domingo, 15 de maio de 2011

Da minha língua vê-se o mar... com o Bacalhau

Quando  o mar estava cheio de bacalhaus   apanhavam-se exemplares destes! Aúst Ólafsson, grumete a bordo do "Ver", posa com um bacalhau para o cozinheiro do barco, Gudbjartotur Asgeirsson, cerca de 1925. Asgeirsson, que foi cozinheiro a bordo de arrastões islandeses entre 1915 e 1940, tirava, frequentemente, fotografias. (Museu nacional da Islândia, Reiquiavique)  

"... No Verão, antes de ter desaparecido, o bacalhau vinha tão perto da costa que os pescadores até podiam apanhá-lo com armadilhas, engenhosos aparelhos inventados no séc.XIX no Labrador..."
in O Bacalhau biografia do peixe que mudou o mundo - Mark Kurlansky 

Receita das papas de espinhas do Bacalhau Andrea Nikólina Jónsdóttir, Ny matreidslubók, 1858

As espinhas são metidas em soro de leite coalhado azedo onde permanecem até se se desintegrarem parcialmente e ficarem moles e depois são fervidas a lume brando até ficarem tenras e a coalhada da mistura se parecer com flocos de aveia espessos.
Bacalhau em Islandês é Þorskur

Este era um prato feito quando o bacalhau abundava. É certo que nessa altura também não era um peixe acessível a todos. Mas usarem as espinhas ?! E nós hoje?! Será que tratamos bem este NOBRE peixe ?! Quem me vende  Bacalhau nem o sabe  cortar. E refiro-me aos  supermercados, porque estou longe de sítios como Antiga Casa do Bacalhau .




Gosto de bacalhau cozido na Açorda! Tenho que vos falar da minha Açorda.


Só assim é que vejo e sinto o mar. Com a minha língua! E o  Bacalhau...

2 comentários:

  1. Olá bom dia,
    no domingo voltei à Feira do Livro e já tenho o livro sobre o peixe que mudou o mundo! :)
    Um beijinho.

    ResponderEliminar
  2. Esse livro?! Tu vais adorar!! Tem receitas incríveis...
    Um beijinho : )

    ResponderEliminar